Hoje vivemos em um mundo com um fácil acesso à informação, mas mesmo com essa facilidade, cada pessoa foca suas atenções a assuntos de seu interesse, deixando de lado assuntos que podem contribuir muito para o crescimento.
Um exemplo de falta de acesso a assuntos financeiros é a aplicação do dinheiro na poupança, aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, uma aplicação que te garante rendimento, mas de forma fraca e cheia de regras.
Hoje em dia é muito fácil de encontrarmos uma forma de investir dinheiro que renda de forma superior à poupança e de forma diária, enquanto a poupança rende apenas no aniversário (uma vez no mês).
O rendimento da poupança depende do progresso da taxa Selic (taxa mãe do Brasil), caso a Selic esteja inferior à 8,5% ao ano, a poupança irá render 70% dela + Taxa Referencial (que se mantêm nula), caso a Selic esteja superior à 8,5% ao ano, a poupança renderá 0,6% ao mês + Taxa Referencial. Vale ressaltar que a poupança possui isenção do imposto de renda, o que mesmo assim mantém ela como o pior investimento de renda fixa dos dias de hoje.
Hoje podemos encontrar de forma rápida e fácil investimentos com rendimentos superiores à 100% do CDI (Certificado de Deposito Interbancário), taxa paga por transações entre os bancos, com o valor sempre próximo à Taxa Selic.
Em 2022 foi registrado recordes de retirada. Nos seis primeiros meses do ano foram sacados R$ 50,49 bilhões a mais do que depositado na caderneta de poupança, volume este mais alto desde o início da série em 1995.
Porém esse não é um indicativo de que os brasileiros estão alterando sua forma de investimento, e sim um indicativo e que os brasileiros estão utilizando mais seu capital, devido a crise que estamos vivendo, muitas pessoas passaram aperto e tiveram que sacar o “pé de meia” para se manter. Por outro lado, podemos considerar que alguns desses saques tenham sido direcionados à novas formas de aplicações. E você está na poupança ou recebendo rendimentos maiores?
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