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Brasileiros vão receber dose de reforço da vacina contra Covid-19


O Ministério da Saúde anunciou na quarta-feira, 25, que, a partir de setembro, os brasileiros irão receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19.


As vacinas devem ser enviadas aos estados a partir do dia 15 do mês.



Quem vai receber o reforço


O público-alvo serão os idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos). Será usada na dose de reforço preferencialmente a vacina Pfizer, podendo também ser utilizadas as da AstraZeneca e Janssen. O reforço vale para quem tomou qualquer vacina usada na campanha de vacinação e é indicado para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses.


No caso dos imunossuprimidos, devem esperar 28 dias após a segunda dose.


Segundo o ministério, as decisões foram tomadas em conjunto com o Conass, Conasems e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19. Na semana passada, os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendaram a dose de reforço em "caráter experimental" para idosos acima de 80 anos e pessoas com a imunidade comprometida que tomaram a vacina CoronaVac.


Países como Israel e Chile já começaram a aplicar as doses de reforço. Nos Estados Unidos, a dose extra também será dada a partir de setembro.


CoronaVac


Um estudo realizado pelo Instituto do Coração (InCor) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), recomenda a aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 em pessoas com 55 anos de idade ou mais que foram imunizados com CoronaVac.


A CoronaVac foi a primeira vacina contra a Covid disponível no Brasil, tendo sido utilizada nos grupos, na época, considerados mais vulneráveis: idosos e profissionais de saúde.


Foram avaliadas amostras de sangue de 101 pessoas (das quais 42 tinham mais de 60 anos) completamente vacinadas com a CoronaVac; 72 pessoas que se recuperaram da doença e adquiriram anticorpos por exposição e 36 pessoas que compunham o grupo de controle (não foram nem vacinadas e nem infectadas pelo vírus).


Os dados apontam que, após determinada idade, a proteção da CoronaVac contra a Covid-19 não é tão pronunciada quanto a proteção adquirida naturalmente, após a infecção pelo vírus.


Foto: Pixabay

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