top of page
  • caramsophia

Manifestação discute o que deverá ser feito na ocupação do aeroporto Carlos Prates

O encerramento das atividades do Aeroporto Carlos Prates está previsto, segundo portaria do Ministério da Infraestrutura, para daqui a quatro meses, ou seja, a partir de 31 de dezembro deste ano. De acordo com o ministro Tarcísio Freitas, as operações serão transferidas para outros aeroportos, dentre eles o da Pampulha.


No entanto, os moradores da região ainda não sabem o que vai ser feito do local após a desativação do terminal, cuja área é de propriedade da União. Em razão disso, no dia 7 de agosto deste ano, o Coletivo Cultural Noroeste BH realizou um ato público em frente ao Aeroporto Carlos Prates a favor da municipalização do terreno, concomitante à Diligência Oficial que foi requerida pelo deputado federal Rogério Correia à Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público da Câmara Federal.


Para os moradores, a área deve ter destinação de interesse público, sendo a sua gestão transferida para o município de Belo Horizonte. O receio é que o local fique abandonado, caso não seja definido o que vai ser feito o mais rápido possível.


Participaram do ato público, moradores, lideranças comunitárias, membros do Coletivo Cultural Noroeste, autoridades e parlamentares: os deputados Rogério Correia (PT-MG), Beatriz Cerqueira (PT); os vereadores Bruno Miranda (PDT), Macaé Evaristo (PT), Duda Salabert (PDT), representantes do CREA-MG, da PBH, João Paulo Rodrigues; a presidente da Afeag-MG, Helaine Dalboni; a superintendente do aeroporto, Paula Rocha; o superintendente do aeroporto Pampulha, Ricardo; superintendente da SPU/MG, Frank Alves Nunes e as representantes do Coletivo Cultural Noroeste BH, Luzia e Thaís Novaes.


Durante a manifestação, a representante do Coletivo Noroeste, Taís Novaes, chamou a atenção para a importância da mobilização social em torno da destinação da área e apontou as duas principais reivindicações do coletivo. “Nossa região é a mais adensada de BH e já enfrentamos problemas de umidade e infiltração de água no solo. Nossa luta é para que seja feito um parque, uma área verde e equipamentos culturais, outra grande carência da nossa regional”.


O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), solicitante da diligência, protocolou requerimento visando a destinação da área à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para fins públicos e sociais. Segundo ele, o objetivo do ato público e da Diligência Pública é agilizar as negociações entre a Prefeitura e o governo federal.


Segundo Rogério Correia, “O prefeito Kalil já reivindica a área e nós solicitamos que haja então um debate com a sociedade local para saber o que faremos nessa área. Atividades de moradia, também ambiental, são desejos que a população tem e a diligência hoje nos deixou a necessidade de apressar junto ao governo federal que a transferência de fato seja feita. Teremos, posteriormente, uma audiência na Câmara de Vereadores, já marcada. E faremos uma nova audiência com o próprio ministro para que ele apresente o calendário de transferência que a gente espera que seja para a Prefeitura de BH”. O deputado finalizou afirmando que a diligência “é muito positiva e acho que estamos próximos de obter uma grande vitória. Enfim eu acho que é uma esperança que surge e a diligencia veio para reforçar essa esperança”, concluiu.



10 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page